Comitê de credores formado para a falida exchange de Cripto QuadrigaCX
Um comitê de credores foi formado para os usuários da falida bolsa QuadrigaCX, e inclui um antigo cliente da Mt Gox.

Os escritórios de advocacia canadenses Miller Thomson e Cox & Palmer nomearam um comitê de direção para ajudá-los a representar potencialmente 115.000 antigos clientes da falida corretora de Criptomoeda QuadrigaCX.
Em um aviso judicial datado de 19 de março e publicado online na quarta-feira, a Miller Thomson anunciou que havia selecionado seu Comitê Oficial de Usuários Afetados. O comitê, composto por clientes da QuadrigaCX que são afetados pelo colapso da bolsa, orientará o trabalho do escritório de advocacia enquanto a Quadriga e seu monitor nomeado pelo tribunal, Ernst & Young (EY), tentam recuperar os US$ 136 milhões em criptomoedas desaparecidas da bolsa.
De acordo com o processo legal, Parham Pakjou, David Ballagh, Eric Bachour, Ryan Kneer, Magdalena Gronowska, Eric Stevens e Nicolas Deziel foram nomeados para o comitê, com Richard Kagerer e Marian Drumea designados como suplentes. Tanto o juiz da Suprema Corte da Nova Escócia, Michael Wood, que está supervisionando o caso, quanto a EY assinaram o comitê e os suplentes.
Notavelmente, Bachour tem experiência com outra bolsa em dificuldades onde fundos desapareceram, como ex-cliente da extinta Mt Gox, de acordo com o registro de terça-feira:
"Bachour também é credor da Mt. Gox em 2013, e tem experiência direta com arbitragem e negociação de mercado em Criptomoeda. Por meio do processo da Mt. Gox, ele ganhou exposição ao lado legal da falência e insolvência."
No futuro, o comitê irá "fornecer informações e direção" para Miller Thomson e Cox & Palmer.Especificamente, eles serão encarregados de comunicar ou responder a comunicações de outros credores da Quadriga, revisar documentos judiciais e outros materiais arquivados pelo advogado representante e potencialmente outras tarefas.
Um total de 119 pessoas se inscreveram para participar do comitê, com cerca de 960 clientes entrando em contato com os escritórios de advocacia para reivindicar perdas.
Imagem via Suprema Corte da Nova Escócia
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