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A bolsa de valores brasileira B3 lançará sua própria plataforma de tokenização e stablecoin

A stablecoin facilitará transações de ativos tokenizados e deverá ser vinculada ao real brasileiro.

17 de dez. de 2025, 8:03 p.m. Traduzido por IA
Brazil's flag (Rafaela Biazi/Unsplash/Modified by CoinDesk)
(Rafaela Biazi/Unsplash/Modified by CoinDesk)

O que saber:

  • A B3 planeja lançar uma plataforma de tokenização e uma stablecoin em 2026, possibilitando a tokenização de ativos e a negociação com liquidez compartilhada.
  • A stablecoin facilitará transações de ativos tokenizados e espera-se que esteja vinculada ao real brasileiro.
  • A B3 também está expandindo suas ofertas de derivativos de criptomoedas, incluindo novas opções e contratos vinculados aos preços das criptomoedas.

A principal bolsa de valores do Brasil, B3, está planejando aprofundar seu envolvimento no espaço das criptomoedas por meio do lançamento de uma plataforma de tokenização e sua própria stablecoin no próximo ano.

A plataforma de tokenização está preparada para permitir que ativos sejam tokenizados e negociados na bolsa, com Luiz Masagão, vice-presidente de produtos e clientes da B3, dizendo ambos os sistemas compartilharão o mesmo pool de liquidez.

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"O comprador do token não saberá que está comprando de um vendedor de ações tradicional,” acrescentou Masagão. “Isso permite uma transição suave, com ambos os sistemas utilizando a mesma liquidez."

Para apoiar a liquidação, a B3 também planeja emitir uma stablecoin. Ela serviria como uma ferramenta de pagamento e compensação dentro do ambiente tokenizado, reduzindo a dependência dos processos em dinheiro existentes.

"Também vamos lançar uma stablecoin da B3, que servirá como uma ferramenta para viabilizar a negociação de tokens,” disse Masagão. A stablecoin deverá estar vinculada ao real brasileiro.

A B3 também está expandindo os derivativos vinculados a criptomoedas. Os produtos em desenvolvimento incluem opções semanais sobre bitcoin, ether e solana, além de contratos baseados em eventos relacionados aos preços das criptomoedas. Esses instrumentos estão atualmente em análise pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil.

A corretora passou os últimos anos construindo exposição a criptomoedas por meio de produtos listados e inclui ofertas vinculado a BTC, ETH, SOL e índices de criptomoedas. Lançou seu primeiro ETF de criptomoedas em abril de 2021, anos antes dos EUA.

Estes produtos são detidos por aproximadamente 600.000 investidores e correspondem a cerca de US$ 2,4 bilhões em ativos sob gestão, de acordo com a exchange. No início deste mês, a gestora de ativos Valour listou quatro novos ETPs na exchange.

O mercado de ativos do mundo real (RWA) cresceu para ultrapassar US$ 18 bilhões neste ano, de acordo com RWA.xyz, com a maioria dos ativos tokenizados sendo commodities e dívida do Tesouro dos EUA.

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