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Criptomoedas ‘preocupam’ o presidente do Banco Central da Argentina

Miguel Pesce disse que o banco central da Argentina está monitorando as criptomoedas para garantir que elas não estejam sendo usadas para evitar controles de câmbio.

Atualizado 11 de mai. de 2023, 4:59 p.m. Publicado 2 de set. de 2021, 9:04 p.m. Traduzido por IA
Argentina

O Banco Central da Argentina (BCRA) está observando o desenvolvimento das criptomoedas com “preocupação”, disse seu presidente, Miguel Pesce.

Em um evento organizado pela Câmara Argentina de Fintech na terça-feira, Pesce disse que “o nome Criptomoeda não é apropriado” porque as unidades de conta baseadas em blockchain são precisamente o oposto do que uma moeda deveria ser, acrescentando que Cripto “se refere a algo oculto, opaco”, informou o jornal argentino Clarín.

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Pesce também discutiu um documento oficialdocumentoo BCRA publicou junto à Comissão de Valores Mobiliários da Argentina (CNV), na qual o banco central expressou que as criptomoedas não são moeda de curso legal, têm alta volatilidade, estão expostas a interrupções operacionais e ataques cibernéticos e não têm salvaguardas, entre outras características negativas.

“Acreditamos que temos que fazer [o] trabalho de educação, explicando à população do que se tratam esses instrumentos para evitar gerar situações em que, por desinformação, alguém faça um investimento sobre o qual não tem controle”, disse Pesce.

As criptomoedas foram criadas como um mecanismo de pagamento e não como um instrumento de investimento, disse Pesce, que acrescentou que sua escassez fez com que esses instrumentos se tornassem financeiros e aumentassem seus preços. Esse cenário, ele comentou, dá às criptomoedas “um grau muito alto de volatilidade”, a característica que uma moeda não deveria ter.

“Para uma moeda, a estabilidade é algo fundamental”, disse Pesce, sob cuja gestão do banco central o peso argentinoderrubadoem valor de US$ 0,017 a US$ 0,010, embora seja negociado a US$ 0,005 no mercado negro.

Por causa de umprovisão emitido pelo BCRA em 2019, os argentinos só podem comprar até US$ 200 por mês em dólares por meio de canais oficiais, com um imposto adicional de 65% sobre a cotação oficial. Dado esse cenário, as compras de stablecoins em bolsas de Criptomoeda aumentaram seis vezes durante 2020.

Em 2019, o BCRA tambémforçadoexportadores de serviços para converter sua renda de dólares para pesos argentinos por meio de um canal de câmbio autorizado pelo Banco Central Argentino. Para evitar a troca para pesos argentinos, muitos exportadores recebem seus pagamentos em criptomoedas.

Pesce disse na terça-feira que, mesmo que os exportadores sejam pagos em criptomoedas, estes devem ser considerados pagamentos dolarizados que precisam ser convertidos em pesos argentinos.

“É assim, é uma regra do Banco Central”, disse ele. “ONE -se receber o pagamento no instrumento ou nos bens que ONE deseja: da mesma forma que ONE pode receber um pagamento em espécie, pode- ONE receber um pagamento em criptomoedas.”

Pesce acrescentou que o BCRA está controlando o uso de criptomoedas como uma forma de evitar regulamentações cambiais. “O Banco Central vai ter cuidado para que esse tipo de instrumento não seja usado para contornar regulamentações cambiais”, disse ele.

O BCRA está monitorando de perto os movimentos de Cripto na Argentina. Em junho, ele começou a investigar nove empresas fintech por supostamente oferecerem intermediação financeira não autorizada por meio de criptoativos.

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