Queda do Bitcoin em 2026, alta em 2028: Nota Estruturada Vinculada ao IBIT do JPMorgan se encaixa nos Ciclos de Halving

Se você acredita no ciclo clássico de quatro anos do bitcoin BTC$89.377,43, com quedas seguidas de fortes valorização, a nota estruturada proposta pelo JPMorgan Chase vinculada à criptomoeda pode ser uma opção ideal para o seu portfólio.

O novo produto, arquivado com os reguladores esta semana, segundo a Bloomberg, oferece aos investidores uma chance de retornos potencialmente “ilimitados” se o preço do BTC permanecer abaixo de um certo nível em 2026, mas se valorizar fortemente até o final de 2028.

Essa configuração se encaixa perfeitamente no ciclo quadrienal historicamente observado do BTC, em que a criptomoeda normalmente entra em um mercado de baixa prolongado aproximadamente dois anos após um evento de halving, seguido por uma retomada de alta no ano do halving e no ano seguinte. Como o halving mais recente ocorreu em 2024, espera-se que o bitcoin enfrente uma tendência de baixa em 2026, seguida por uma nova alta no próximo ano de halving, ou seja, 2028.

Esta nota estruturada surge em um momento em que os players institucionais de Wall Street buscam exposição criptográfica em pacotes, apostas estratégicas e nuançadas para aproveitar as tendências turbulentas do BTC.

Aqui está como o produto funciona: se o ETF de bitcoin à vista da BlackRock, IBIT, atrelado à nota atingir ou superar o preço pré-estabelecido pelo banco até o final de 2026, o JPMorgan resgatará a nota pagando aos investidores um retorno mínimo garantido de 16%.

No entanto, se o IBIT permanecer abaixo do preço estipulado até o final do próximo ano, a nota continuará válida até 2028, proporcionando aos investidores exposição a ganhos potenciais amplificados. Os investidores, portanto, podem ganhar 1,5 vezes seu investimento original sem limite superior caso o ETF ultrapasse o preço estipulado para o final de 2028 pelo JPMorgan Chase. Isso significa que, caso o BTC registre uma forte valorização nesse período, os retornos potenciais podem ser substanciais.

O produto também oferece proteção contra quedas, permitindo que os investidores recuperem seu investimento inicial em 2028, desde que o ETF IBIT não sofra uma queda superior a 30% naquele ano. Contudo, caso o ETF caia ainda mais, as perdas serão proporcionais à magnitude da queda, expondo os detentores das notas a riscos de baixa além desse limite.

"As notas não garantem qualquer retorno do principal. Se as notas não forem resgatadas automaticamente e o Valor Final for inferior ao Valor da Barreira [30%], você perderá 1% do valor principal das suas notas para cada 1% que o Valor Final for inferior ao Valor Inicial," declarou o JPMorgan, explicando o perfil de risco. "

Assim, nessas circunstâncias, você perderá mais de 40,00% do valor principal no vencimento e poderá perder todo o valor principal no vencimento," JPMorgan acrescentou.