'Juiz' do Alasca quer que o Papa Francisco apoie o Blockchain

Um comentarista conservador do Alasca e autoproclamado juiz pediu que o mundo adote a Tecnologia blockchain.

Anna von Reitz, queescreve frequentementesobre justiça social e os EUA, argumenta que os problemas no país são resultado de um século de governo "pelos criminosos que sequestraram nosso governo, riqueza e herança".

Em seus ensaios, von Reitz destaca o Federal Reserve, o Fundo Monetário Internacional e outras organizações como emblemáticas dessas questões. No final do ano passado, ela chegou apedindo a prisãodo presidente Barack Obama e do Congresso dos EUA, ganhando fama na Internet no processo.

No entanto, em uma carta de 22 de janeiro endereçada ao Papa Francisco, von Reitz escreveu que uma rede financeira distribuída poderia ajudar a resolver esses problemas. Embora ela T nomeie o Bitcoin diretamente, ela sem dúvida faz alusão à moeda digital por meio de "uma moeda mundial comum".

Von Reitz explicou:

"Em vez de pegar uma , duas ou três commodities e usá-las como padrões de valor — o que sempre leva à escassez, acumulação e manipulação dessas commodities — por que não inverter esse paradigma e usar todo o valor de todo o trabalho e todos os recursos naturais para respaldar uma moeda mundial comum fornecida pela Tecnologia blockchain, disponível para todos, em todos os lugares?"

Uma moeda descentralizada, ela argumentou, tornaria mais fácil fornecer esse tipo de serviço porque eliminaria a influência de terceiros gananciosos.

"Quaisquer problemas de prestação de serviços que tenham existido ou que ainda existam podem ser superados agora por meio de um sistema de moeda e crédito mundial verdadeiro e honesto usando a Tecnologia blockchain", ela escreveu, acrescentando:

"Por favor, admita a Verdade e acabe com essa blasfêmia, essa falsa alegação de escassez, de uma vez por todas. Admita que há apenas duas coisas de valor na Terra no que diz respeito ao comércio entre os homens: trabalho e recursos naturais."

Mais adiante no artigo, von Reitz explica como esse sistema teórico pode operar, com alocações de recursos baseadas na população nacional. No entanto, cada membro dessas sociedades seria conectado via blockchain e receberia sua renda por meio dele.

Ela escreveu:

"Não há razão para que cada homem, mulher e criança neste planeta não possa receber um estipêndio básico de subsistência e uma conta de investimento. Isso poderia ser entregue usando duas contas de crédito pré-pagas separadas com transações via blockchain.

Ela expandiu a ideiaem outra carta, sobre o tema da China.

"Podemos negociar dígitos de crédito em livros-razão e usar transações de blockchain para rastreá-los — e permitir que cada um de nós tenha valor com base em nossa capacidade geral de trabalhar e contribuir, além de nossa parcela dos recursos naturais do mundo", escreveu ela.

"Chega de moedas de dívida fraudulentas. Chega de roubar do futuro. Chega de controles falsos e manipulações de commodities."

Reitz não respondeu a perguntas sobre as cartas, incluindo se elas realmente foram enviadas para a Cidade do Vaticano, em Roma, a sede global da Igreja Católica Romana.

Von Reitz conclui sua carta de 22 de janeiro com um apelo à ação para que o Papa Francisco e a Igreja Católica Romana rejeitem o sistema financeiro existente e "se juntem ao povo para pôr fim à ganância corporativa e à falta de responsabilização".

"As corporações causaram esses problemas. As corporações – não as pessoas – precisam pagar para corrigi-los e limpá-los", ela escreveu.

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