Governo debate reserva de BTC durante evento cripto no Brasil

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Debate sobre manter saldo em ativos digitais ganha força no país e expõe preocupação com perda de poder de compra mantida em reais.
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Reserva de Bitcoin (2)

O Governo Federal ainda não descartou totalmente a proposta de adotar uma reserva estratégica de Bitcoin para o Brasil.

A discussão ganhou força após uma declaração pública do assessor especial da Vice-Presidência, Pedro Guerra, neste sábado, (29/11), durante o Blockchain Conference Brasil.

Ele afirmou que já debateu com exchanges a criação de uma reserva nacional em BTC, algo inédito no país e que carrega implicações econômicas profundas.

Guerra explicou que participou recentemente de reuniões com corretoras de criptomoedas para avaliar o tema.

De acordo com ele, o encontro revelou um ponto comum entre os participantes e que o Brasil precisa abandonar teses rígidas e adotar flexibilidade ao construir novas estratégias para seu patrimônio financeiro.

O assessor se declarou pessoalmente entusiasta da ideia e também defensor de modelos em que universidades públicas e fundos estatais possam investir diretamente em Bitcoin.

Reserva de Bitcoin no Brasil

Reserva de Bitcoin

Ele afirmou que muitos recursos parados perdem valor diariamente.

‘Se o dinheiro fica parado em reais, ele se desvaloriza. Ter o ‘pé de meia’ em reais significa perder dinheiro ao longo do tempo’, ressaltou.

Para Guerra, alocar parte desses fundos em BTC pode proteger o poder de compra e ampliar oportunidades de diversificação.

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O tema já circula nos bastidores do governo federal, no Congresso e entre instituições financeiras.

Em um encontro recente, representantes da Câmara dos Deputados, técnicos do governo e membros da Febraban analisaram cenários possíveis.

A Federação, segundo ele, apresentou dados e gráficos que mostraram como uma exposição moderada, de cerca de 5%, reduz a volatilidade das carteiras e beneficia reservas estratégicas.

Apesar disso, Guerra reconheceu resistência interna. Ele afirma que o desafio é conceitual e que trata-se de uma nova classe de ativos, com comportamento diferente de títulos tradicionais.

No entanto, ele lembrou que ‘o monstro já está exposto’, indicando que parte do mercado internacional já utiliza Bitcoin como reserva ou ativo estratégico.

Atualmente, 32 países possuem algum nível de exposição ao BTC, segundo dados atualizados pelo Bitcoin Map Policy.

Governo ainda precisa entender o que é cripto

O assessor também abordou a necessidade de entender a transformação estrutural que o país enfrenta. De acordo com ele, a inflação pressiona o orçamento público e dificulta o planejamento de longo prazo.

Modelos mais diversificados podem ajudar governos a preservar recursos e reduzir perdas. A estratégia, segundo Guerra, já é adotada por empresas privadas e deveria servir como referência.

Ele destacou ainda que o governo finalmente dedica equipes especializadas ao tema em áreas-chave, como Receita Federal e órgãos econômicos.

Isso permite um debate mais técnico e profundo, criando as bases para políticas públicas duradouras. Mesmo assim, admite que ainda há ruído interno e percepções distorcidas sobre o setor.

Ao explicar esse ruído, Guerra declarou que a dificuldade não está no Bitcoin em si, mas na novidade da tecnologia.

Para ele, a falta de compreensão leva a análises equivocadas. Empresas, ao contrário, seguem lógicas objetivas: analisam dados, testam estratégias e tomam decisões com base em resultados.

De acordo com ele, quem estuda Bitcoin costuma reconhecer sua utilidade. Contudo, poucas empresas brasileiras deram esse passo. Ele citou a Méliuz como uma das raras exceções.

Durante a conversa, Guerra reforçou que não faz sentido retroceder no debate, já que indivíduos, empresas e governos adotam novas estratégias em ritmo crescente.

‘A expansão global torna injustificável qualquer tentativa de regredir ou limitar caminhos’, afirmou.

O painel também explorou o contraste entre modelos centralizados e descentralizados.

Guerra defendeu que a descentralização tende a ser mais eficiente, pois permite que empresas inovem e gerenciem seus recursos com mais liberdade.

Ele aponta que a adoção de mecanismos descentralizados pode modernizar estratégias de caixa, fortalecer políticas públicas e criar efeitos de rede que ampliam resultados.

Regulamentação

A discussão, porém, ainda enfrenta tensões.

‘Há sinais trocados. Existe um esforço para manter equilíbrio macroeconômico sem inibir inovação. O Estado tenta proteger segurança e transparência sem tolher liberdade e autonomia dos usuários’, explicou.

Renata Mancini, da Ripio, reforçou a visão otimista ao afirmar que o Brasil vive um momento de amadurecimento regulatório.

Para ela, o avanço das estruturas técnicas da Receita e da CVM mostra que o país caminha para mais clareza normativa, algo essencial para o desenvolvimento sustentável do ecossistema cripto.

A executiva destacou que dúvidas, críticas e interpretações divergentes fazem parte do processo.

Ela comparou o movimento regulatório à rotina de testes, validações e revisões que compõem seu próprio trabalho.

De acordo com ela, o setor cripto está evoluindo para um modelo mais sólido e transparente — e esse avanço beneficia todo o mercado.

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