Banco nos EUA adota Stellar para criar nova stablecoin personalizada

O U.S. Bank começou a testar a emissão de stablecoins personalizadas na blockchain Stellar.

O banco dá um dos passos mais avançados entre grandes instituições financeiras dos EUA rumo ao dinheiro digital programável.

O banco anunciou o avanço no episódio do podcast Money 20/20, ‘The Tokenized Future of Banking’. Líderes do U.S. Bank, da SDF e da PwC explicaram como a tokenização vai remodelar o futuro dos serviços financeiros.

A iniciativa mostra que grandes instituições financeiras já fazem uma mudança crescente para dinheiro programável.

Portanto, são ativos digitais com salvaguardas e recursos de conformidade exigidos pelo sistema bancário tradicional.

.@usbank is testing custom stablecoin issuance on the Stellar network.

Real infrastructure testing for regulated deposit tokens — the kind that could reshape how banks move money.

Here's what’s happening.https://t.co/C7sqTIDJZF pic.twitter.com/ZFXC5Q1a49

— Stellar (@StellarOrg) November 25, 2025

Banco nos EUA usa Stellar

No podcast, Mike Villano, vice-presidente sênior e head de produtos de ativos digitais do U.S. Bank, ressaltou que segurança e controle são essenciais quando bancos trazem ativos tokenizados para seu ambiente.

‘Para clientes bancários, precisamos pensar em proteções de KYC, na capacidade de desfazer transações e na capacidade de recuperar transações’, disse Villano.

‘À medida que avançamos na pesquisa e desenvolvimento, percebemos que a blockchain do Stellar oferece, na camada operacional básica, a função de congelar ativos e desfazer transações’, afirmou ele.

A Stellar atesta que sua arquitetura nasceu para emitir ativos e mover dinheiro em larga escala.

Assim, ela mantém 99,99% de disponibilidade por mais de uma década.

Além disso, liquidação rápida em 3–5 segundos e taxas que custam uma fração de um centavo de dólar.

Confiança institucional na Stellar

José Fernández da Ponte, presidente e Chief Growth Officer da Stellar Development Foundation, destacou que a confiabilidade de nível institucional sustenta o apelo da Stellar.

‘Quando você opera sistemas de missão crítica, quando você oferece serviços financeiros e movimenta o dinheiro dos consumidores, você precisa garantir que a blockchain vai estar lá’, disse ele.

‘Agradecemos a confiança do U.S. Bank e de nossos parceiros da PwC. Levamos essa confiança muito a sério’, falou Villano.

Banco Central Europeu alerta sobre crescimento de stablecoins

Ademais, na segunda-feira (24/11), o Banco Central Europeu (BCE) alertou sobre a rápida expansão das stablecoins.

Mesmo com presença ainda limitada na área do euro, o ativo já cria riscos emergentes à estabilidade financeira, especialmente à medida que aumentam as conexões com mercados globais.

Dessa forma, as conclusões vêm do relatório do BCE, ‘Stablecoins on the rise: still small in the euro area, but spillover risks loom’.

O documento, elaborado por Senne Aerts, Claudia Lambert e Elisa Reinhold, analisa vulnerabilidades estruturais, usos e riscos transfronteiriços ligados ao ecossistema de stablecoins em aceleração.

Segundo as autoras, a capitalização somada de todas as stablecoins ultrapassou US$ 280 bilhões.

Sendo assim, o valor atingiu uma máxima histórica e representa cerca de 8% do mercado total de criptoativos.

Por fim, duas stablecoins lastreadas em dólar dominam o setor: Tether (USDT) com US$ 184 bilhões e USDC com US$ 75 bilhões.