Senadora apresenta projeto para taxar mineradores cripto nos EUA

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Segundo a proposta, empresas que usam menos de 2,25 milhões de kWh por ano ficam isentas de tributo.
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Mais tributos para atividade

A senadora do Estado de Nova York, Liz Krueger, apresentou um projeto de lei que mira mineradores de criptomoedas com alto consumo de energia.

Assim, a proposta cria um imposto especial escalonado baseado no uso anual de eletricidade.

O projeto, divulgado na quarta-feira (01/10), cobra até US$ 0,05 por quilowatt-hora (kWh) de acordo com o nível de consumo.

Projeto propõe imposto para mineradores cripto

De acordo com o projeto, os mineradores cripto que usam menos de 2,25 milhões de kWh por ano ficam isentos da cobrança.

No entanto, o consumo de energia entre 2,26 e 5 milhões de kWh pagaria US$ 0,02 por kWh. Já as faixas maiores teriam cobranças mais pesadas.

Ou seja, US$ 0,03 até 10 milhões de kWh, US$ 0,04 até 20 milhões e US$ 0,05 para quem ultrapassa esse limite.

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Por outro lado, mineradores que utilizam energia renovável não pagariam imposto.

A regra lembra a moratória de dois anos que Nova York aplicou à mineração com energia não renovável. Ela foi encerrada em 2024 e permitiu a continuidade apenas de operações limpas.

O projeto surge num momento em que os custos de mineração disparam. O custo mediano para minerar 1 Bitcoin passou de US$ 70 mil no 2º trimestre de 2025.

O valor foi impulsionado pelo aumento do hashrate da rede e da dificuldade, segundo o TheMinerMag.

Custo elevado para mineradores cripto

Agora, os custos de energia no 1º trimestre de 2025 ficaram em torno de US$ 0,08 por kWh. Dessa forma, o dobro da relação receita/custo de empresas como a TeraWulf.

A companhia registrou prejuízo de US$ 61,4 milhões no período em sua instalação no interior de Nova York.

Desse modo, o imposto pode apertar ainda mais as margens de lucro de mineradoras que dependem da eletricidade da rede a preços de varejo.

Grandes operadores com acesso a infraestrutura renovável talvez consigam absorver o impacto ou evitar totalmente a cobrança, ampliando a vantagem sobre concorrentes menores.

A eletricidade segue como o custo mais crítico da mineração de Bitcoin.

Com margens já apertadas, o imposto proposto pode acelerar a saída de mineradoras de Nova Iorque para regiões mais baratas, a não ser que elas migrem para energia limpa.

O projeto reforça o escrutínio de Nova York sobre a pegada ambiental da mineração de cripto, num momento em que legisladores equilibram incentivos econômicos e metas de sustentabilidade.

Deputado dos EUA pede investigação sobre mineradores

Em setembro, o congressista Zachary Nunn pediu ao Tesouro dos EUA que iniciasse uma revisão de segurança nacional sobre as empresas chinesas Bitmain e Cango.

Assim, ele alegou preocupação com a expansão delas no setor de mineração de cripto nos EUA.

Nunn enviou uma carta ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, apontando estruturas de propriedade opacas.

Ele também falou sobre possíveis laços com o Estado chinês e riscos à infraestrutura nacional como justificativa para uma investigação pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS).

Contudo, a Bitmain, que domina mais de 80% do mercado global de hardware de mineração de Bitcoin, e a Cango, listada na Nasdaq, negaram planos de fusão.

Mesmo assim, Nunn alertou para as estratégias de crescimento das duas nos EUA, os arranjos financeiros complexos e a possível participação delas na infraestrutura energética americana.

As preocupações dele vieram após um acordo de US$ 300 milhões em equipamentos entre a unidade americana da Bitmain e uma mineradora ligada a Trump.

As duas empresas afirmaram que cumprem as leis dos EUA e não têm vínculos com governos estrangeiros.

Mesmo assim, Nunn defende que a escala da influência delas e a sensibilidade dos mercados de energia e cripto exigem mais fiscalização.

Ele alertou que uma expansão sem controle pode prejudicar a soberania norte-americana sobre criptomoedas.

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