Revolut integra a Polygon para ampliar pagamentos com stablecoins

A Revolut acaba de dar um novo passo na adoção de blockchain ao integrar a rede Polygon para processar pagamentos com stablecoins.

Com isso, a fintech reforça o uso real da tecnologia blockchain em transferências internacionais.

A solução, que já movimentou mais de US$ 690 milhões desde o lançamento, envolve transações com USDC, USDT e POL.

Revolut entrega pagamentos mais rápidos e baratos com Polygon

Com a integração, usuários da Revolut, inicialmente no Reino Unido e em países do EEE fora da União Europeia, podem realizar remessas internacionais utilizando stablecoins com menor custo, maior velocidade e liquidação em rede pública.

A escolha da Polygon evidencia a consolidação das soluções de Layer 2 como infraestrutura crítica para pagamentos.

Isso também impulsiona o papel da rede Ethereum em transações de alto volume.

Segundo a empresa, a melhoria no processamento de stablecoins demonstra a maturidade da tecnologia.

Além disso, a operação reforça a crescente busca por eficiência em remessas globais, um dos casos de uso mais promissores das criptomoedas.

Impacto direto no mercado de stablecoins

A adoção da Polygon pela Revolut já mostra efeitos imediatos no ecossistema com maior circulação de USDC e USDT em redes de custo reduzido.

Ademais, chama atenção a crescente exposição do token POL, usado na segurança e governança da Polygon.

O fortalecimento da confiança de usuários e instituições no uso de stablecoins para pagamentos reais também merece destaque.

O volume acima de US$ 690 milhões evidencia a demanda concreta por soluções que combinem estabilidade, velocidade e tarifas acessíveis.

Fintechs ampliam participação no uso de blockchain

A integração se alinha a movimentos recentes de empresas como Mastercard, que também expandem iniciativas baseadas em blockchain para facilitar pagamentos internacionais.

Em suma, essa convergência entre fintechs e redes públicas representa um marco na transformação digital do sistema financeiro.

Marc Boiron, CEO da Polygon Labs, destacou que o avanço aproxima o mercado do futuro idealizado pela indústria:

Ao tornar os pagamentos blockchain invisíveis para o usuário, estamos vendo o futuro das finanças acontecer na prática.

O que esperar daqui para frente

A parceria tende a acelerar a adoção institucional de stablecoins, fortalecer o uso da Polygon em soluções de pagamentos e impulsionar novos modelos de remessas globais.

À medida que fintechs adotam infraestruturas descentralizadas, analistas esperam mudanças regulatórias e maior integração entre sistemas bancários tradicionais e redes públicas de blockchain.

A integração da Revolut marca, portanto, uma fase decisiva para a utilidade real da tecnologia.

E isso aproxima o mercado de um cenário em que stablecoins e infraestrutura Web3 se tornam parte invisível do dia a dia financeiro.

Integração da Revolut com a Polygon reforça a tese tecnológica do Bitcoin Hyper

A decisão da Revolut de adotar a Polygon para pagamentos com stablecoins valida o uso de soluções escaláveis.

Portanto, também amplia uma tendência de migração de sistemas financeiros para arquiteturas de alto desempenho.

Esse movimento conversa diretamente com a proposta do Bitcoin Hyper (HYPER), que aplica a Solana Virtual Machine (SVM) ao ecossistema Bitcoin para entregar throughput elevado, execução paralela e latência reduzida.

Ou seja, enquanto a Polygon se firma como um dos pilares de pagamentos em larga escala, a abordagem do Bitcoin Hyper representa a próxima etapa dessa evolução.

Isso porque ele faz a combinação da segurança do Bitcoin com o desempenho típico de blockchains ultrarrápidas.

Assim como a Revolut busca tornar transações USDC e USDT praticamente invisíveis ao usuário final, o Bitcoin Hyper aposta em uma camada capaz de expandir o uso real do BTC sem comprometer a experiência.

Em suma, se fintechs estão escolhendo redes com performance superior para remessas e liquidações, a demanda por soluções como o Bitcoin Hyper tende a crescer rapidamente.

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