Metanol: como blockchain pode resolver problemas de bebidas no Brasil

O Brasil enfrenta uma crise sanitária e de segurança pública provocada pelo uso de metanol em bebidas adulteradas.
E a tecnologia blockchain pode desempenhar um papel importante na rastreabilidade desses produtos.
Além de criptomoedas, a blockchain serve para o gerenciamento de dados de praticamente qualquer sistema.
Ou seja, pode-se usá-la no processo de produção de bebidas alcóolicas, oferecendo dados sobre toda a cadeia produtiva.
Dessa forma, por oferecer um sistema de informações que não podem ser alteradas, a tecnologia garante transparência e precisão para o Brasil enfrentar a crise do metanol.
Segundo Marina Fuzeti Fagali, Head de Comunicação & Corporate Affairs da Chiliz, a adoção da blockchain também garante mais segurança até mesmo para bets.
A recente crise do metanol trouxe um foco trágico, porém necessário, para o verdadeiro potencial da tecnologia blockchain, que vai muito além do mercado financeiro.
O que está em jogo é a capacidade de criar infraestruturas que ofereçam transparência, rastreabilidade e, acima de tudo, segurança para o consumidor em qualquer setor, seja na cadeia de suprimentos ou no ecossistema de apostas esportivas.
Crise do metanol no Brasil e blockchain
O metanol é um álcool utilizado amplamente na indústria química e como combustível.
Desse modo, quando ingerido como bebida, ele sofre metabolismo no organismo, gerando formaldeído e ácido fórmico.
Portanto, essas substâncias podem causar danos irreversíveis à saúde, incluindo perda de visão e até a morte.
👉Não fique de fora: DeFi token: Melhores criptomoedas DeFi em 2025
Sendo assim, os sintomas de intoxicação podem aparecer entre 12 e 24 horas após a ingestão e incluem náuseas, vômitos, dor abdominal e alterações visuais.
No total, o Ministério da Saúde registrou 148 notificações por intoxicação por metanol, até agora.
Sendo que 41 casos foram confirmados e 107 continuam em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas após análise laboratorial.
Mas, para combater a crise do metanol, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) propôs o uso da tecnologia blockchain para rastrear a produção de destilados no Brasil.
Ele pretende criar uma audiência pública para discutir o assunto.
Conforme disse Marina Fuzeti Fagali, essas iniciativas legislativas corroboram para a adoção da tecnologia na indústria de bebidas.
Vemos com otimismo os projetos de lei que buscam adotar essa tecnologia como uma nova camada de proteção.
Para que o Brasil lidere essa transformação, é crucial que a regulação seja guiada pelo princípio da neutralidade tecnológica, garantindo assim que a lei possa acompanhar o potencial de inovação oferecido, com foco na solução e mitigação dos riscos, e não na especificidade da tecnologia em si.
👉Hoje, comprar cripto com cartão de crédito se tornou um processo fácil e rápido. Saiba mais sobre o assunto.