Grupo Lazarus sofre sanções após roubo de criptomoedas de US$ 1,2 bilhão

A Austrália iniciou uma forte ofensiva contra grupos de hackers norte-coreanos.
Agora, o país anunciou amplas sanções contra quatro deles, incluindo o infame grupo Lazarus.
A organização é acusada de roubar cerca de US$ 1,23 bilhão em criptomoedas de empresas ao redor do mundo em 2024.
A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, revelou a medida nesta quinta-feira (06/11).
Assim, o objetivo é conter os programas secretos de armas de destruição em massa (ADM) de Pyongyang por meio de assaltos digitais e fluxos ilícitos de criptomoedas.
‘A escala da participação da Coreia do Norte em atividades cibernéticas maliciosas, incluindo roubo de criptomoedas, trabalho de TI fraudulento e espionagem, é profundamente preocupante’, dizia o comunicado.
Dessa forma, a decisão veio após a Coreia do Norte alertar que sanções semelhantes dos EUA poderiam ‘provocar’ seu líder supremo.
Grupo Lazarus lavou dinheiro com criptomoedas
O Ministério das Relações Exteriores designou quatro grupos de hackers sob o Escritório Geral de Reconhecimento. São eles:
- Agência de inteligência da Coreia do Norte – Lazarus Group;
- Kimsuky, Andariel;
- Chosun Expo.
Além disso, a lista de sanções inclui um hacker individual, Park Jin-hyok, da Chosun Expo. No entanto, a Coreia do Sul e os Estados Unidos já sancionaram o hacker anteriormente.
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Assim, comunicado informou que atores cibernéticos norte-coreanos roubaram mais de US$ 1,2 bilhão em criptomoedas de empresas no mundo todo em 2024.
Eles usaram uma rede global de cidadãos norte-coreanos para lavar os ativos digitais roubados.
O relatório da Equipe de Monitoramento de Sanções Multilaterais apontou que os ativos roubados em 2024 cresceram 50% em relação a 2023.
Ou seja, de janeiro a setembro de 2025, o regime da Coreia do Norte já havia roubado pelo menos US$ 1,65 bi em criptomoedas, superando as estimativas do total de 2024.
‘Todos sabemos o tamanho do risco e da ameaça que a Coreia do Norte representa para a região’, disse hoje (06/11) a ministra Wong.
‘Por isso, buscamos constantemente novas formas de agir com outros parceiros para pressionar o regime, e cortar suas fontes de recursos é, obviamente, uma parte essencial disso.’
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