BTC hoje esfria com baleias e dados de inflação – reteste em US$ 105 mil?

Relatórios do CPI e do PPI serão divulgados nesta quarta e quinta-feira. Nesse sentido, analistas projetam que os números podem fazer o Bitcoin realizar um reteste de US$ 105 mil.
O PPI (Producer Price Index) mostra tendências de inflação ao nível do produtor.
Contudo, o CPI (Consumer Price Index) revela a inflação ao nível do consumidor. Juntos, ambos moldam as expectativas para as políticas do Federal Reserve.
Pânico com inflação: o Bitcoin resistirá a outro CPI?
Nos dados divulgados em agosto, o PPI subiu 3,7% ano a ano, contra 3,0% esperados. O CPI avançou 3,3% ano a ano, acima dos 2,5% esperados.
Esses relatórios mais fortes que o previsto pressionaram ativos de risco, incluindo o BTC. O mercado caiu 2% e reduziu as apostas em cortes agressivos de juros pelo Fed.
Agora, analistas esperam que o próximo CPI desacelere levemente. Preços de energia e moradia mais baixos podem aproximar o índice de 3,0% ao ano.
O PPI também deve moderar, com cadeias de suprimentos menos pressionadas. Ainda assim, a volatilidade da energia segue como risco.
Para o Bitcoin, uma inflação mais fraca que o esperado pode ser positiva. Isso abriria espaço para cortes de juros em setembro ou no quarto trimestre de 2025.
No entanto, uma leitura mais quente pode desencadear nova onda de aversão a risco, gerando pressão vendedora de curto prazo.
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Mercado de futuros mostra sinais de fraqueza
Ademais, analistas da CryptoQuant apontam que o preço do Bitcoin segue preso entre US$ 108 mil e US$ 113 mil.
Isso ocorreu mesmo com acumulação relevante de investidores institucionais.
O problema é que o mercado de futuros, motor principal do preço do BTC, mostra fraqueza. Dados revelam queda na participação de baleias nos contratos futuros.
O tamanho médio das ordens caiu, refletindo maior peso de negociações menores do varejo. O Mapa de Bolhas de Volume também mostra atividade reduzida.
Outro dado pessimista é o Taker CVD (90 dias). Ele indica que vendedores têm exercido mais pressão que compradores.
Assim, esse domínio da venda mostra que os traders de futuros antecipam queda no curto prazo.

Segundo a Coinglass, os futuros de Bitcoin tiveram saída de US$ 8,55 bilhões nas últimas 12 horas. O fluxo líquido caiu mais de 130%.
O mercado à vista também segue o mesmo caminho, com queda de 346% no fluxo líquido em apenas oito horas.

BTC hoje: análise técnica aponta reteste entre US$ 103 mil e US$ 105 mil
O analista DaanCrypto acredita que o suporte entre US$ 103 mil e US$ 105 mil pode ser testado. O movimento dependerá dos dados de inflação desta semana.
O preço foi rejeitado em US$ 112 mil, com a média móvel de 200 períodos atuando como barreira. Para Daan, o mercado só retomará força se o BTC segurar acima de US$ 115 mil.
Outra alternativa seria varrer mínimas mensais e retomar os níveis de US$ 107 mil e US$ 112 mil.
Como resultado, esse cenário abriria caminho para um rali de 1 a 2 meses, possivelmente até um novo topo histórico acima de US$ 130 mil em outubro ou novembro.
No gráfico de 4 horas, o BTC enfrenta rejeições constantes na linha VWAP.
Sobretudo, essa resistência dinâmica empurrou o preço de volta à consolidação após falha em US$ 113 mil.

Apesar de picos ocasionais de volume, compradores não sustentaram força acima desse nível. Vendedores seguem controlando a zona atual.
Em suma, se o Bitcoin não romper e sustentar o VWAP com força, o preço pode cair até US$ 104,6 mil.
Por enquanto, a estrutura segue de neutra para baixista. Qualquer chance de alta depende da recuperação decisiva da VWAP.
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