Quer aumentar seu lucro? A resposta é acumular BTC, diz BlackRock

Na segunda-feira (22/09), durante o DAC Insiders, promovido pelo Mercado Bitcoin, a BlackRock apontou que acumular BTC aumenta o lucro em uma cesta de ativos.
De acordo com Cristiano Castro, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da gestora no país, incluir Bitcoin em uma carteira tradicional pode elevar a rentabilidade e, ao mesmo tempo, reduzir a volatilidade de longo prazo.
O estudo partiu de uma composição típica de portfólio brasileiro: 30% em Bovespa, 40% em CDI e 30% em IMA-B.
Nesse cenário, o retorno anualizado foi de 10,56%, com volatilidade de 8,06%, índice de Sharpe em 0,15 e drawdown máximo de -13,4%.
Quando a BlackRock incluiu o Bitcoin em proporções de 1%, 3% ou 5%, o desempenho melhorou de forma consistente.
Com apenas 1% do ativo, o retorno anualizado subiu para 11,47%, a volatilidade caiu para 7,91%, o Sharpe quase dobrou para 0,27 e o drawdown recuou para -8,27%.
Para a gestora, o dado confirma que a criptomoeda não é apenas especulação, mas um elemento de diversificação essencial.
Castro ressaltou que a adoção do Bitcoin cresce mais rápido que a internet e os celulares em seus primeiros anos de uso.
Para ele, o mercado ainda está no início da trajetória e deve expandir de forma acelerada à medida que novas gerações assumem o protagonismo econômico.
Os millennials já investem mais em cripto do que em fundos mútuos ou ações, sinalizando uma transformação estrutural nos hábitos de alocação de capital.
Por que acumular BTC?

O executivo lembrou o caso do iShares Bitcoin Trust (iBIT), que se tornou o fundo mais rápido da história a atingir US$ 50 bilhões.
O recorde foi alcançado em poucos meses, enquanto o segundo colocado, o IEFA, levou quase seis anos para chegar ao mesmo nível.
‘Esse ritmo de adoção não só legitima o mercado, como também atrai investidores inéditos para a BlackRock‘, destacou Castro.
Outro ponto levantado foi a perda do poder de compra das moedas fiduciárias. Um dólar de 1913 vale hoje apenas três centavos em termos reais.
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O real, desde os anos 2000, perdeu aproximadamente 98% do seu valor. Para a BlackRock, esse contexto reforça o papel do Bitcoin como reserva de valor moderna, capaz de proteger patrimônios contra a inflação.
Durante anos, a volatilidade foi a principal crítica ao Bitcoin. No entanto, os dados da BlackRock mostram que, ciclo após ciclo, a oscilação do ativo vem diminuindo, aproximando-se do comportamento de instrumentos tradicionais.
Essa tendência reforça a visão de que o Bitcoin está pronto para ocupar espaço em portfólios institucionais.
BTC como maior retorno
O levantamento também apontou que, em diferentes anos, o Bitcoin figurou entre os ativos de maior retorno, superando ouro, ações e títulos.
Essa performance, somada à redução da volatilidade, explica por que grandes gestoras começam a tratá-lo como parte central da diversificação global.
Castro analisou ainda o papel do Bitcoin em momentos de crise e choques geopolíticos.
Em episódios como a invasão da Ucrânia, a disputa comercial entre EUA e China, a pandemia de Covid-19 e a recente escalada de tarifas globais, o ativo mostrou desempenho positivo e descorrelação em relação a outros mercados.
‘Em 2022, quando a maioria das bolsas ocidentais estava fechada, a única moeda global disponível 24 horas era o Bitcoin. Isso trouxe uma vantagem operacional imensa’, afirmou.
A negociação ininterrupta da criptomoeda resolve um desafio antigo: a falta de integração entre bolsas globais.
Assim, essa característica, segundo Castro, reforça o papel do ativo em cenários de estresse e busca por liquidez imediata.
De acordo com a BlackRock, a questão central não está em definir se a alocação deve ser de 1%, 3% ou 5%. O mais importante é dar o primeiro passo e incluir o Bitcoin no portfólio.
‘A simples adição já melhora o equilíbrio entre risco e retorno, deixando a carteira mais eficiente’, concluiu Castro no evento.
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