Bancos podem ser protagonistas do mercado cripto, no lugar de empresas de menor confiança

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Dados são de estudo da Febraban e da Accenture, que também sinalizou que a IA generativa pode aumentar eficiência das instituições bancária em até 35%
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Imagem: Unsplash

Os bancos podem ser protagonistas no mercado de criptomoedas como alternativa a empresas de menor confiança e atuar como emissores de credenciais digitais.

A constatação é do estudo “Tecnologias Emergentes para o Setor Bancário”, realizado pela Febraban, em colaboração com a Accenture. Na primeira etapa, o levantamento, recém-lançado, identificou 28 tópicos relevantes de tendências tecnológicas para o setor bancário brasileiro. A avaliação incluiu 135 tecnologias.

Segundo o relatório, ao incorporar inovações tecnológicas, as instituições bancárias podem personalizar ainda mais a experiência do cliente, viabilizar serviços financeiros mais seguros e eficientes, e abrir novos horizontes para produtos e soluções bancárias​​​​.

Como os bancos podem assumir protagonismo

No Capítulo “DLT & Criptoativos”, o estudo detectou três grandes trilhas de aplicação da tecnologia no setor bancário e seus desafios.

  1. A primeira argumenta que os bancos podem ser protagonistas no mercado de criptomoedas, como alternativa a empresas de menor confiança. A análise alerta, entretanto, que é preciso investir no desenvolvimento de plataformas de negociação e custódia e aderência regulatória, compliance e contábil. Esse seria o caminho para chegar lá.

  2. A segunda trilha diz respeito ao Drex (real digital), pagamentos instantâneos e/ou mecanismos mais eficientes de liquidação no atacado. Segundo o relatório, isso demandaria que as moedas criptográficas soberanas emitidas por Bancos Centrais fossem integradas aos atuais sistemas bancários.

  3. Por fim, o estudo argumentou que a tokenização de ativos reais e financeiros poderia fazer com que o setor bancário se posicionasse na liderança do movimento de tokenização de ativos reais/físicos (como debêntures e imóveis). Desse modo, viabilizaria operações fracionadas sobre esses ativos, e desenvolveria formas mais eficientes para transacioná-los.

Mais eficiência com uso da IA generativa

O estudo destaca, ainda, como a Inteligência Artificial Generativa (IA Gen) está revolucionando o mercado financeiro e transformando a interação entre bancos e clientes. Como resultado, projeta-se um potencial ganho de produtividade para os bancos entre 25% e 35%.

O capítulo sobre IA Gen avalia que tecnologias como LLM (Large language models ou, em português, Modelos de linguagem de grande escala), IA Multimodal e Knowledge Graphs (Gráficos de reconhecimento) enriquecem a análise de dados financeiros e podem proporcionar insights profundos.

Essas tecnologias podem integrar dados de texto, imagem, áudio e vídeo para uma compreensão mais completa das tendências de mercado. Além disso, podem ajudar a tomar decisões inteligentes, com aplicações na gestão de portfólios e atendimento ao cliente.

Com a IA Generativa, estamos extrapolando os limites da criatividade humana, transformando ideias em realidade com uma velocidade e precisão nunca antes vistas. Ela será um grande diferencial entre os bancos, gerando cada vez mais entregas de valor aos clientes, afirmou Rodrigo Dantas, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Febraban.

De acordo com o estudo, os processos com uso de IA Generativa ligados ao relacionamento com clientes e à gestão de documentos/procedimentos são os de maior impacto para os bancos. Eles incluem benefícios como otimização de ofertas em empréstimos, assistência a operações de contact centers, elaboração de documentos jurídicos e relatórios financeiros, criação e sumarização de conteúdos, e gestão do conhecimento empresarial. As áreas com maior potencial são as de TI, marketing, setor financeiro, serviço ao cliente, RH, vendas e jurídico, entre outras.

Maior controle sobre dados pessoais

O avanço de tecnologias emergentes, o aumento da digitalização e a crescente demanda por experiências personalizadas, estão pressionando os bancos por um maior controle sobre os dados pessoais e acessos simplificados a serviços digitais.

Essa é uma das constatações do estudo no capítulo que trata de “Identidade digital e biometria”. Segundo o relatório, a identidade digital se apresenta como a chave para atender a essas demandas e desbloquear novas oportunidades.

Os bancos têm, inclusive, a oportunidade de atuar como emissores e se beneficiarem da aceitação das credenciais digitais. Isso porque já são intermediários de diversas transações que requerem validação de identidade.

Segundo estudo, a transição para uma economia Open Data pode gerar um retorno de até US$ 416 bilhões, a partir da criação de produtos e serviços financeiros inovadores – com maior acesso, consentido, de dados dos clientes.

Entre os novos métodos de autenticação citados estão o de íris e retina, voz, comportamental, cardíaco e até de DNA.

Cibersegurança precisa avançar rapidamente

Imagem: Pixabay

No capítulo de “Cibersegurança”, o levantamento mostra que o setor bancário está adotando novos métodos de proteção, baseados em tecnologias emergentes e melhores práticas de segurança. Essas medidas são urgentes diante das frequentes e constantemente renovadas tentativas de ataques.

Entre esses modelos está o “Zero-Trust Architecture”, que exige que todos os usuários sejam autenticados, autorizados e continuamente validados.

É mencionada, ainda, a “Gestão Contínua de Exposição a Ameaças”, que monitora continuamente a superfície de ataque da organização à procura de vulnerabilidades, verificando suas defesas e possíveis fragilidades.

Também temos a tendência da constante utilização da Inteligência Artificial como ferramenta de segurança, na detecção de padrões incomuns de comportamento, na proteção de dispositivos individuais, nos sistemas Autônomos de Resposta a Incidentes e no aprimoramento de tempos de resposta em situações de vulnerabilidades, afirmou Carolina Sansão, diretora-adjunta de Inovação, Tecnologia Bancária e Cibersegurança da Febraban.

De acordo com Carolina Sansão, os bancos brasileiros deverão investir R$ 47,6 bilhões em tecnologia neste ano. Desse montante, 10% são para a cibersegurança. Por isso, a Febraban faz treinamentos e simulações de ataques e defesa cibernética para os bancos associados.

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