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Marcas de luxo ampliam gradualmente adesão às criptomoedas

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Análise da Fortune destaca como o mercado de luxo aderiu mais ao setor de criptomoedas e acompanha o crescimento do Bitcoin.

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Daniela de Lacerda

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Último update:

Janeiro 6, 2025

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Análise da Fortune destaca como o mercado de luxo está se abrindo cada vez mais para o setor de criptomoedas. O movimento tem se intensificado entre marcas que estão acompanhando o crescimento do Bitcoin e a virada política favorável ao ecossistema cripto, após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.

Essas marcas, inicialmente, estão incorporando as criptomoedas aos seus métodos de pagamento – ou, pelo menos, explorando essa possibilidade.

A Fortune cita, por exemplo, que a francesa Printemps passou a aceitar moedas digitais como pagamento. Dessa forma, se tornou a primeira loja de departamentos europeia a colocar isso em prática.

Em comunicado à revista, a exchange Binance, parceira da Printemps, destacou haver, de maneira geral, um maior interesse pelo segmento cripto. Incluindo players do mercado de luxo. Segundo a empresa, outras marcas de luxo já demonstraram interesse em seguir caminho semelhante.

Demanda de clientes e dealers do luxo

Segundo a Fortune, a Binance se juntou, por exemplo, ao Groupe LG, concessionária automotiva, para ajudar os consumidores a comprar veículos via criptomoedas.

No ano passado, a Ferrari lançou a opção de pagar seus superluxuosos carros com criptomoedas, em resposta a uma demanda tanto de dealers quanto de compradores. São clientes que também são investidores no mercado cripto.

A análise da Fortune aponta que iniciativas como essa têm, ainda, a vantagem de atrair novos consumidores. Esse é um fator importante quando se considera que algumas marcas ainda estão tentando ganhar de volta compradores perdidos durante a pandemia de Covid-19.

Em depoimento citado pela revista, Andrew O’Neill, líder de ativos digitais na S&P Global, afirmou que pagamentos em criptomoedas podem ajudar algumas empresas de luxo a “serem mais do que marcas velhas e enfadonhas, que vendem apenas para baby boomers”.

É importante observar que esse movimento está se expandindo, mas não é inédito. Algumas marcas de luxo já vêm trabalhando com criptomoedas desde 2022, como, por exemplo, Gucci, Tag Heuer e Burberry.