BC autoriza pagamento de boletos via Pix a partir de fevereiro

O Banco Central do Brasil (BC) aprovou novas modalidades de pagamento de boletos, incluindo o Pix e o boleto de cobrança dinâmico. A Agência Brasil divulgou a resolução ontem, mas as novidades só entram em vigor em 3 de fevereiro de 2025.
Apesar disso, já é possível usar, de forma experimental, um QR Code no boleto, para pagamento via Pix. Segundo o BC, a regulamentação sobre as novas práticas será aprofundada no próximo ano.
No pagamento via Pix, com uso de QR Code, a compensação da operação ocorre imediatamente. E essa é, portanto, a principal vantagem dessa modalidade. Isso porque, nos formatos bancários tradicionais, às vezes é preciso esperar vários dias para a compensação.
No que diz respeito à modalidade de chamada de boleto de cobrança dinâmico, o objetivo é trazer mais segurança no pagamento de dívidas referentes a determinados títulos. Isso inclui, por exemplo, a duplicata escritural, prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018
De acordo com o Banco Central, essa inovação garante a destinação do pagamento legítimo detentor dos direitos. Isso porque os boletos serão atrelados aos títulos, emitidos digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.
No caso dos boletos dinâmicos, a expectativa é de que entrem em operação até seis meses após a conclusão de sistemas que darão suporte ao programa. São sistemas de escrituração ou de registro, por exemplo, ainda em fase de implementação.
Pix já superou dinheiro em espécie no país
Não foi por acaso que os boletos incorporaram o Pix. Recente levantamento do Banco Central revelou que o Pix superou o dinheiro em espécie como a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros.
A pesquisa mostrou que 76,4% da população usa o Pix, enquanto para 46% dos entrevistados esse é o meio de pagamento mais frequente. Em 2021, 46% da população usava esse método.
Apesar disso, o estudo mostrou que os brasileiros continuam a usar amplamente o dinheiro em espécie. Isso porque cerca de 68,9% da população brasileira continua a usar cédulas e moedas. No entanto, esse número representa uma queda significativa em relação a 2021, quando o dinheiro liderava a preferência de 83,6% dos brasileiros.

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