Interesse dos brasileiros por criptomoedas cresce 124%, aponta Bitso

O interesse dos brasileiros pelo mercado de criptomoedas disparou nos últimos dois anos, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Bitso, em parceria com a Semrush. Em resumo, o levantamento revelou um aumento de 124% nas buscas relacionadas ao universo cripto entre setembro de 2022 e setembro de 2024.

Desse modo, em números, as consultas saltaram de 2,12 milhões para impressionantes 4,75 milhões. Apenas no último ano, o crescimento foi de 59%. Em setembro de 2023, 2,99 milhões de pesquisas foram registradas, enquanto no mesmo mês deste ano o número superou os 4,75 milhões.

Termos como “blockchain” lideraram as buscas, com 1,2 milhão de consultas, seguidos de “criptomoedas” (74 mil) e “DREX”, a moeda digital brasileira do Banco Central (60,5 mil).

A pesquisa também mostrou que o interesse vai além de simples curiosidade. Os brasileiros estão cada vez mais empenhados em aprender sobre o mercado e expandir seus conhecimentos financeiros.

Assim, termos como “educação financeira” registraram 49,5 mil buscas, enquanto “o que é blockchain” e “o que é criptomoeda” alcançaram 6,6 mil e 3,6 mil, respectivamente.

Criptomoedas: democratização e novos hábitos de investimento

A Bitso identificou que os investidores transformaram seu comportamento ao incorporar as criptomoedas em um planejamento financeiro mais estruturado. Assim, Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, afirmou que “a adoção crescente de cripto no Brasil reflete não apenas o potencial de valorização”.

Um dado curioso é que o maior volume de compras de criptoativos acontece na primeira semana de cada mês, sugerindo uma correlação direta com o pagamento de salários. Além disso, 47% dos brasileiros planejam investir em criptoativos nos próximos 12 meses, enquanto 70% dos que já investiram pretendem reinvestir.

Apesar do crescimento expressivo, desafios permanecem. O alto custo de entrada ainda é citado por 47% dos entrevistados como uma barreira.

Entretanto, preocupações com golpes e volatilidade diminuíram nos últimos anos, indicando maior confiança no mercado.

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